sexta-feira, 3 de setembro de 2010

The Wilderness Downtown. O novo projeto visual dos Arcade Fire.

Animal o projeto interativo dos Arcade Fire para divulgar a bela We Used To Wait, do Suburbs, o novo álbum deles. Servindo também para promover o Google Chrome, ele usa um dado fornecido pelo usuário (um endereço qualquer) para montar um videoclip com muitas janelas de formatos diferentes que conversam entre si em formato pop-up, misturando para isso dados do Google Street View, animações, vídeos com texturas variadas, etc.


Não é a primeira vez que eles fazem isso. Para promover a Black Mirror do álbum anterior (o Neon Bible, o pior deles) eles fizeram uma página onde você podia escolher quais canais de áudio queria escutar (entre seis opções) e podia ver o clip com fundo branco ou com fundo preto (selecionando com a barra de espaço). Uma experiência já bastante interessante e melhor que esse em relação ao áudio. Se você não conhece, clique aqui.

Mas nesse eles foram bem além, de uma forma geral, e de novo conseguiram usar a internet (e parece que foram um dos primeiros a usar o standard HTML5) para fazer algo que ninguém ainda havia visto e que propaga em redes sociais e blogs (como esse em que você se encontra) em poucos segundos.

Clique aqui para participar também da experiência. E faça como manda o protocolo: veja no Google Chrome, feche outras janelas do seu browser, aumente o som. E antes de tudo uma ressalva: com endereços brasileiros, por não estar tudo tão bem mapeado, a experiência não é assim tão bacana. Podem aparecer umas tantas janelas pretas no meio do processo.


Aí acima um quadro do final da música da versão que eu fiz. Misturar boa edição com tecnologia e boa música é algo que realmente deve ser preservado. Que venham outros (e não pela Lady Gaga, por favor! Até porque nesse caso não seria muito "boa música").

Vale lembrar que eles acabaram de fazer algo único no canal do Youtube; um show no Madison Square Garden (ou como eu gosto de chamar, Jardim Quadrado do Filho Louco), em show transmitido ao vivo e dirigido por ninguém menos que Terry Gilliam (que é realmente bom, mas que aqui não sei se melhora muita coisa ou consegue mostrar algum estilo específico além de cortar muitas câmeras em um show). Clique aqui para ver a apresentação (de novo, é claro).

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