Até a década de 50, créditos eram apenas uma lista de nomes em sequência numa linguagem próxima a experiência literária. Bass, não só mudou essa lógica, ( Ok, aberturas de Woody Allen, não contam) como instituiu o que seria um ambiente especial para “abrir” e criar o clima de uma narrativa.
The Title Design of Saul Bass from Ian Albinson on Vimeo.
Seus gráficos fundiam som e imagem de forma única e, ao contrário de um trailer que “vende” o produto (colocando, muitas vezes a história em segundo plano a serviço de uma estratégia de marketing), assumiam o compromisso de apresentar um conceito conectado diretamete com o roteiro a ser contado. Não é a toa que Bass era também responsável por muitos dos cartazes dos filmes que “abria”.

Com traços marcantes, uma palheta de cores bem definida e um senso de perspectiva copiados até hoje, ele conseguiu a proeza de "dizer" em poucos minutos, o que muitos diretores não conseguem sequer em duas horas. Sorte a nossa que os parceiros foram do naipe de Kubrick, Hitchcock, Scorsese, muitas vezes ao som de Elmer Bernstein.
No fim, tudo isso só comprova uma coisa: No cinema de Saul Bass, o primeiro frame é o que fica.
genial! aprendi um bocado com esse doido!
ResponderExcluirsite incrível pra ver outros artistas e seus opening titles:
http://www.artofthetitle.com/
Demais, né? Pirei na pesquisa. Dá vontade de falar de tudo! E este site é foda mesmo. Aliás, caaaso vc não conheça, este aqui também é bem legal:http://annyas.com/screenshots/.
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