William Blake, o bom e velho poeta, pintor e visionário, já
dizia: “Se
as portas da percepção estivessem limpas, tudo apareceria para o homem tal como
é: infinito”. A frase, que por sinal, ajudou a inspirar o nome daquela banda do Jim Morrisson, se presta as mais diversas interpretações, mas em tempos de ferramentas tecnológicas que permitem que os sentidos sejam
cada vez mais aflorados , vejo na “interwebs” um video que mostra que com um design
limpo e uma montagem gráfica que estimula o sensorial além do óbvio, é possível produzir algo universalmente perceptível.
O trabalho de Ji Lee, um artista coreano, criado
em São Paulo, começou há cerca de vinte anos numa aula de tipografia, na qual
os alunos eram encorajados a aplicar em “apenas” uma letra, uma serie de conceitos, sem a ajuda de nenhum elemento externo. Uma ideia aprimorada em projetos como o alfabeto 3D...
ou em imagens síntese do cinema, transformadas até em aplicativo:
Enquanto um dos grandes desafios da montagem no cinema é colocar ideias em perspectiva a serviço de uma proposta criativa, é bom ver algo que mimetiza som, imagem, palavra (a síntese máxima do roteiro), cultura pop e memória emotiva em tão pouco espaço. Moral da história? Quanto mais simples, melhor. Em se tratando de comunicação, nada
mais complexo. Palmas para os que encontram as tais portas. PS: O Evan Seitz, um editor-animador tem, ao menos dois trabalhos bem inventivos que usam uma lógica semelhante a de Lee. Caso você não tenha visto, vale bem a pena....
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